A Importância da Política de Formação para o SUS

domingo, 10 de janeiro de 2010


A política de formação deve levar em conta os princípios que orientaram a criação do SUS:

 


1. construção descentralizada do sistema;
2. universalidade;
3. integralidade;
4. participação popular.


A idéia é usar a Educação Popular para melhorar a formação e, conseqüentemente, fortalecer o SUS. A Educação Popular possibilita, ao mesmo tempo, o desenvolvimento pessoal daqueles que trabalham na Saúde e o desenvolvimento das instituições. Além disso, ela reforça a relação das ações de formação com a gestão do sistema e dos serviços, com o trabalho da atenção à saúde e com o controle social.
O primeiro passo para provocar mudanças nos processos de formação é entender que as propostas não podem mais ser construídas isoladamente e nem de cima para baixo, ou seja, serem decididas pelos níveis centrais, sem levar em conta as realidades locais. Eles devem fazer parte de uma grande estratégia, estar articulados entre si e ser criados a partir da problematização das realidades locais, envolvendo os diversos segmentos.
Problematizar significa refleti sobre determinadas 
situações, questionandofatos, fenômenos e idéias,
compreendendo os processos e propondo soluções.


Eles devem levar os diferentes atores que atuam no setor da Saúde a questionarem sua maneira de agir, o trabalho em equipe, a qualidade da atenção individual e coletiva e a organização do sistema como rede única.
Num trabalho articulado entre o Sistema de Saúde e as instituições de ensino, a Educação Popular será capaz de reorganizar, simultaneamente, os serviços e os processos formativos, transformando as práticas educativas e as de saúde.
 Em Saúde, os atores são indivíduos,grupos ou
instituições capazes de interferir de forma ética 
e/ou política numa determinada situação, de 
acordo com um projeto próprio.

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